segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Animes no Brasil #1

Esse tema me trás tantas lembranças agradáveis.

Eu odiava algumas coisas nos desenhos estadunidenses, como por exemplo, quando um cara caia de um satélite e sobrevivia porque caia no toldo do prédio, ou então caia em um vaso de plantas.

Ou então aquele vilão burro que quer fazer maldades. Como assim? O cara chegava e dizia que ia destruir o orfanato porque... porque queria, oras. Ou no capitão planeta que os caras queriam poluir por poluir, não usavam nem a desculpa de ganhar dinheiro.

Aí, surgiu na tv brasileira a redenção. Estreou na Rede Manchete o desenho animado mais maravilhoso que eu já havia assistido. Em seu primeiro episódio o herói arrancou a orelha do vilão com um golpe.

Eu fui ao êxtase. O sangue jorrava. Pessoas morriam. os vilões eram interessantes, apresentavam motivos para serem como eram, independente de concordar ou não com esses motivos era maravilhoso sentir que meu cérebro era estimulado com questões relacionadas a ética e moral.

Heróis que apresentavam momentos de moral questionável e vilões que apresentavam momentos de humanidade e lealdade superior a dos protagonistas.

Esse desenho maravilhoso se chamou no Brasil de Cavaleiros do Zodíaco, e abriria as portas para milhares  de produções japonesas nos anos seguintes.

Hoje, a tv brasileira e mundial está lotada de desenhos japoneses para todos os gostos, mas fica aqui minha reverência ao pioneiro por aqui.

PS: Não quero dizer que foi o primeiro desenho japonês, mas foi o primeiro nesse formato e que iniciou uma mudança mundial em tudo que se relaciona a desenhos animados.

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