quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Histórias Cruzadas

"Sensacional" é a única palavra que me serve nesse momento para classificar o filme que acabei de assistir, Histórias Cruzadas.

O filme, que é baseado em fatos reais, conta a História de uma jornalista que inicialmente faz um trabalho totalmente e que não lhe traz muita satisfação, mas que através dele acaba tendo contato com um mundo que não imaginava, a realidade das empregadas domésticas nos estados do sul dos Estados Unidos.

A trama se passa em uma cidade no estado do Mississipe, um estado ainda hoje extremamente racista, no período em que a luta pelos direitos estava colocando fogo nos EUA.

O filme apresenta uma visão muito interessante, dosando de maneira muito bem feita momentos de brincadeiras, risos e de muita emoção, humanizando negros e brancos, mostrando que nos dois casos tem pessoas boas e ruins e ao final apresenta uma conclusão que emociona.

Recomendo, abaixo segue o trailer do filme.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Erinia

Existe um MMORPG brasileiro chamado Erinia que tem como tema o folclore nacional, mas antes de continuar vou explicar o que é exatamente esse tal de ''MMORPG".

Essa é uma sigla em inglês que significa em uma tradução livre algo como "Jogo de Representação para Várias Pessoas Online", como eu disse, é uma tradução livre com intuito de explicar para aqueles que não conhecem o conceito.

Conheci esse game por volta do ano de 2003 ou 2004, não me lembro bem, mas de lá pra cá sempre mantive uma relação de amor e ódio com ele. Amor porque é muito bom, empolgante etc. Ódio porque quando começo a jogar não quero fazer outra coisa na vida.

Porque ainda hoje, apesar de não jogar mais de maneira tão intensa, mantenho amizades com pessoas que conheci apenas virtualmente.

Desde a sua criação o jogo passou por diversas mudanças de balanceamento, diferentes grupos dominaram. Isso mesmo, "dominaram". Na dinâmica do jogo existe uma guerra em andamento.

Em um breve resumo, a estória do jogo é que tudo se passa em um outro mundo, para onde os monstros que originalmente habitavam a terra foram mandados através de magia, o problema é que um monte de pobres coitados também foram enviados para lá por engano.

Nisso, o mago mais foda também foi pra lá pra ajudar os humanos, e a raça humana prosperou, mas ai acabaram entrando em diversas guerras, e hoje você pode se alistar em uma das três cidades existentes no mapa.

Estando alistado você testa suas forças contra outros jogadores sem correr o risco de perder tudo. Isso mesmo, tem uma modalidade de jogador, o renegado, que quando morre para outro renegado perde TUDO o que está carregando, ficando peladinho, sem armas ou itens.

Mas porque ''renegado"? Lembra do maguinho que eu citei acima, que se sacrificou pra ir ajudar os humanos nesse mundo? Então, a princípio, todos são protegidos de HUR (o tal maguinho), mas de repente, algumas pessoas pensam "porra, eu to aqui lascado nesse mundo porque esse cara que fez coisa errada e mandou meus ancestrais pra cá, ele veio só pra tentar ficar bem na fita" e renegam a HUR.

Quando renegam, essas pessoas passam a ter a possibilidade de usar magias que protegidos não usam, possibilitando novas experiências, além de claro, ter uma vantagem em combate contra protegidos, mas isso só acontece na guerra, mas para outros renegados ele pode morrer a qualquer momento, e não importa se um é nível 20 e o outro 400.

Você ainda pode escolher entre diversas classes. Guerreiros que usam armas de duas mãos como marretas, machados e cimitarras. Guerreiros que usam escudos em uma mão e cutelos ou facas na outra. Magos que usam diversos itens mágicos. E por último, o vampiro, que originalmente não pode ser considerado uma classe própria, mas que existe. Melhor você jogar para entender os detalhes.

Para concluir, eu recomendo mesmo que conheçam, vou colocar abaixo alguns links relacionados ao jogo.

Sitio do jogo                                           http://www.erinia.com.br/2012/
Estória completa (vale a pena ler)        http://www.erinia.com.br/2012/?x=lenda






quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Filas e os espertinhos

O Brasil é sem dúvida alguma um país de filas, pegamos filas até mesmo para poder pegar outras filas. Uma burocracia e uma lentidão impregnada em cada pedaço da estrutura nacional, seja ela pública ou privada, geram intermináveis filas.

São rodovias e outras vias de várias faixa com placas que limitam a velocidade de uma maneira totalmente incoerente, onde lemos "60 km/h" apesar de observarmos claramente que essas placas não geram nada além de uma lentidão sem motivo. Na mesma via que em sua maior parte marca 80 km, de repente aparece uma placa de 50 km/h seguida de um pardal, que só serve para pegar o motorista e alimentar a indústria da multa, além de causar ''filas'', mas acho que podemos abordar esses casos com mais propriedade em outras postagens.

Você já observou como quanto maior a empresa ou instituição maiores são as filas? Principalmente em bancos.

A fila por si só já é um motivo de irritação, mas as coisas que acontecem enquanto estamos nela colaboram ainda mais para que o nosso ódio cresça, porque tem sempre algum espertinho que se acha melhor que os outros e quer furar fila.

É muito comum quando pego algum engarrafamento ver a todo momento os ''espertos'' vindo pela direita, usando o estacionamento para ''ganharem tempo'' e que depois dão um sinal quando percebem a polícia ou o acostamento chega ao fim, pedindo para você deixar que entrem a sua frente na fila.

Outro dia aconteceu comigo, o motorista ganhou alguns km utilizando o acostamento, e quando chegou ao lado do meu carro deu sinal de que ia entrar. Não deixei, avancei e colei meu carro no da frente, o cara deu uma avançada com o carro, querendo se impor e ganhar o lugar, avancei novamente. Meu ''oponente" me encarou e novamente avançou. Avancei novamente, olhei pra ele e disse ''vai bater", ele gritou que ia quebrar a minha cara e avançou novamente com seu carro, eu também avancei e os dois carros quase bateram. Ouvi belos xingamentos.

Agora ele estava em uma posição em que não tinha como entrar, nem voltar ao acostamento, pois outros ''espertos'' já haviam criado nesse momento uma fila no acostamento, e a única possibilidade para ele era esperar a polícia que já vinha andando pelo acostamento em direção ao ''valentão do acostamento", não pude segurar o sorriso sádico enquanto ele era abordado.

Em outro momento, em uma fila no banco, observei uma mulher com uma criança de uns 8 anos no colo furar a fila e aproveitar-se de ter direito a atendimento ''preferencial'', ''filha da puta'', eu pensei. Mas quando chegou ao caixa e ela colocou a criança no chão para receber atendimento ouvi o grito do cara que naquele momento se tornou meu herói, ''se a criança fica de pé ela não é de colo''. A mãe, sem graça, colocou novamente a criança no colo, continuou recebendo o atendimento, mas ao menos não deve ter se sentido mais tão ''esperta''.

A propósito, estou escrevendo esse texto, porque nesse momento estou em uma fila...

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Futebol e outros esportes

Outro dia o Brasil foi derrotado pelo México nas olimpíadas. Para mim isso não importou muito, eu não gosto muito de futebol, mas aí, uma mulher começou a comemorar a derrota brasileira. Ela disse que vai sempre torcer contra o futebol enquanto o governo só privilegiar o futebol.

Eu posso estar muito enganado, mas a estrutura do futebol não depende do governo, certamente recebe incentivos do governo, assim como outros esportes recebem.

Mas essa argumentação usada, pra mim, beira a imbecilidade. Além do fato muito simples, de que em qualquer lugar monta-se um campo ou quadra improvisada de futebol. Quem nunca viu uns moleques pobres jogando descalço em um terreno improvisado e usando tijolos ou outro objeto inesperado para servirem para marcar os locais da trave, as vezes usam os chinelos.

Dá pra fazer isso com o vôlei? Ou então com o basquete? Ou no caso de lutadores, é possível improvisar um centro de treinamento de judô? Caratê? Jiu-Jítsu?

Então, sendo o futebol o esporte mais popular do mundo é natural que tenha receitas mais altas que os demais esportes.

Mas ainda que seja real a ideia de que existe um favorecimento claro ao futebol, não é enfraquecendo o futebol que outros esportes irão começar a resplandecer. Não se fortalece o fraco enfraquecendo o forte. Não se enriquece o pobre empobrecendo o rico.

O que precisa-se é que cada federação e confederação esportiva lute para popularizar os seus respectivos esportes, levando cada modalidade esportiva para mais próximo do público, concomitantemente é necessário que busque-se prêmios para aqueles que vencem.

É importante que coloque-se fim a ideia de que ''basta uma medalha''. A medida que os esportes começarem a apresentar possibilidade real de a pessoa viver bem dele, o número de interessados certamente irá aumentar.

Um menino que vive em um bairro pobre e sonha em ser jogador, tem essa visão não é porque acha que vai ganhar uma medalha. Tem essa visão porque acredita na possibilidade de ser o cara que tem muitos carros importados. Sonha em ser o cara que pega todas as mulheres, que se torna desejado por sua habilidade com uma bola.

Alguns anos atrás, as pessoas que curtiam artes marciais em sua maioria, não sonhavam em fazer carreira na área, entravam por uma ideia correta ou não a respeito da beleza da luta, quando muito se tinha um ou outro que dava aulas, e ainda assim, geralmente essa atividade era apenas para complementar uma pequena renda ou para realizar um sonho, um projeto de realização pessoal em passar a técnica conhecida para os mais novos.

Hoje vemos pessoas que sonham em fazer parte do UFC, pelos mesmos motivos que alguns sonham em fazer parte do futebol. E não podemos julgar os motivos de cada um. Apenas aceitar o fato de que quando uma profissão qualquer aparece, seja ela qual for, mas nesse caso falando especificamente dos esportes, a possibilidade de crescimento social e financeiro certamente é o maior atrativo para praticantes, e o aumento constante de praticantes está diretamente ligado ao aumento de público, e consequentemente dos valores envolvidos.


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Preconceito no Brasil

Assisti a pouco no SBT, no programa ''De Frente com Gabi'' uma entrevista com o rapper, escritor e ator MV Bill e achei muito interessante, um cara com idéias interessantes e com posições fortes.

Em determinado momento tocaram no tema preconceito e ele comentou que ainda hoje, mesmo já sendo famoso às vezes acontecem situações de constrangimento, mas que depois que as pessoas descobrem de quem se trata tudo muda.

Nesse ponto eu fiquei pensando, e acho que o problema não é a cor, ou apenas não apenas isso. Talvez, exista ainda no subconsciente das pessoas a coisa de ''é negro, é pobre'', mas me parece que o grande problema é a classe social mesmo.

Não estou dizendo de forma alguma que não existe o preconceito racial, apenas argumento que não acho que esse seja o tipo mais forte de preconceito. Em qualquer lugar, se você colocar um negro de terno, bem arrumado e um branco com tipo de pé rapado e observar os tipos de tratamentos dispensados aos dois, certamente o branco será mais mal tratado.

Já passei por alguns constrangimentos em meios que frequentei por não poder me vestir, ou gastar como as pessoas que frequentam esses ambientes.

Em um emprego que tive, soube de comentários jocosos por parte dos donos da empresa a respeito do fato de meus ternos não serem de estilistas, ou pelo menos caros, que o que eu ganhava por mês não daria pra comprar um terno igual ao deles (engraçado, se pagassem mais ou pelo menos em dia, talvez eu pudesse ter um desses, rs), soube também que a minha maneira de falar era criticada, natural, são de uma região do país, sou de outra, impossível não haver diferenças, contudo eu já estava grilado então me demiti, mas isso nem vem ao caso.

O fato é que observando a maneira em que trabalhavam, já que tinham negócios inclusive com representantes de governos africanos, a questão em momento algum era racial, o que sempre importava era o fator ''tem ou não tem?", se ''tem'', pode ser verde, azul ou amarelo, se ''não tem'', pode ser verde, azul ou amarelo, que isso não é algo determinante para o tratamento.

Depois, tive oportunidade de lidar com outros grupos e observei que essa coisa do ''racismo'' puro e simples é uma coisa inerente às pequenas autoridades, aquelas pessoas que receberam um pouquinho de autoridade por um oficio ou por uma pequena ascensão financeira.

De qualquer maneira, acho que é um tema que rende ainda muito assunto em qualquer discussão, que não dá pra ser seco no sentido de dizer apenas se ''existe'' ou ''não existe'', é muito mais complexo e profundo do que isso.

PS: Falando sobre esse tema, não posso deixar de citar um grande amigo que tive.
Estávamos em sala de aula, durante o ensino médio, muito tempo atrás...(muito não. Afinal, ainda sou um belo jovem, hahaha), voltando ao assunto. Estávamos em sala de aula quando um aluno reclamou que alguém havia roubado uma caneta muito cara que ele tinha, o professor disse que revistaria as mochilas de todos, então meu colega se levantou e falou que podia levá-lo logo para a diretoria, todos ficaram olhando surpresos.

Professor: Dudu?! Foi você quem roubou a caneta dele?
Dudu: Claro que não! Mas sou o único preto nessa sala, quem você acha que vai levar a culpa?

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Parafernalha

Acabei de assistir o último vídeo da série ''O fã'' do Canal Parafernalha no youtube, recomendo a todos.

Um amigo me disse que no Brasil nada funciona, que brasileiro só serve pra criticar, mas o pior foi que isso foi dito como se fosse algo positivo. Não entendi bem como isso é possível, mas se ele disse, né?

Vejo os videos que a equipe do parafernalha (o pessoal do canal escreve assim mesmo) estão fazendo e alguns são muito bons, outros são uma bosta (questão de gosto), mas respeito muito o fato de que estão produzindo, tentando apresentar algo diferente, algo novo.

O ''sucesso'' na empreitada dos caras depende muito de quem avalia, e de como se avalia. Me parece que tudo tem um investimento real em termos de grana, então, não sei se financeiramente estão no azul ou no vermelho, mas é um fato, que um canal que já conta com 67 milhões de visualizações e 599.801 inscritos não pode ser qualificado como um ''fracasso''.




segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Ateismo vs Teismo

O youtube está sendo palco de uma ''caçada'' de teístas que está beirando o ridículo.

Alguns vlogers apresentam argumentos menos agressivos, mas acho que você criticar a crença religiosa de alguém já é um ato de desrespeito e agressão.

Todos nós somos ateus em algum grau. A palavra ateu significa ''aquele que não crê em Deus". Eu não creio nos deuses gregos, por exemplo. A questão, é que eu absolutamente não me importo com o que eles acreditam.

Acho uma bobagem me meter na crença de outras pessoas, mas aqui no Brasil, temos visto algumas pessoas atacarem aqueles que acreditam de uma maneira absolutamente equivocada. Eu digo equivocada, porque muitos atacam sem saber.

clique e acesse o canal maspoxavida
Eu vi um vídeo do PC Siqueira dizendo pras pessoas não pagarem o dizimo. Primeiro, pra quem acredita não é ''pagar'' o dízimo, é devolver. Até porque quem acredita no Deus da bíblia imagina que o cara é dono do universo e não vai precisar de nada de ninguém, na verdade, ninguém teria algo que ele precise ou deseje. Outra coisa, é engraçado como se critica o dinheiro que o cara da pra igreja, mas não vejo muitos vlogers atacando quem gasta mais de 10% com bebidas, ou cigarros, ou prostitutas, na verdade não importa.

clique e acesse o canal o fantástico mundo de Clarion
Outro vídeo que vi e que acho que mostra muita ignorância sobre o tema foi um vídeo do Clarion que compara Deus com um mafioso e coloca o diabo como se fosse um capanga de Deus.

É importante lembrar que ignorância tem a ver com o fato de se ignorar um assunto, portanto todos somos ignorantes sobre algum assunto. Acompanho os dois citados acima porque em geral acho interessante ou engraçado as coisas que eles postam, contudo, isso não quer dizer que eu tenha que concordar com tudo aquilo que pensam.

Abordei esses dois exemplos, porque ambos apontam como referência o Deus da Bíblia cristã. Então, sem entrar no mérito religioso da coisa, levando apenas em conta aquilo que o livro diz, os comentários do PC e do Clarion não se sustentam.

Vamos abordar a coisa apenas como agente faz com os livros escolares quando temos que resumir um livro para um professor. Comparar Deus com um mafioso qualquer é desrespeitoso para com aqueles que creem, mas hoje existe a cultura na internet de ''vou falar o que eu quiser'' (:p hehehehe, entendeu?).

Em lugar nenhum da bíblia, o diabo é colocado como estando aqui para torturar ou fazer maldades por ordem de Deus. O que se tem na bíblia claramente, é que aqueles que não estão com Deus vão estar por conta própria, portanto, a mercê do diabo.

Até porque, em determinado ponto, cita-se que o próprio inferno será jogado no ''lago de fogo''. Essa coisa do diabinho sentado no trono torturando pessoas enquanto sente um prazer sádico, é uma visão que vem da idade média, onde tentavam se impor medo sobre as pessoas, e o conteúdo bíblico era facilmente manipulável, pois poucos sabiam ler, e muitas vezes, mesmo aqueles que sabiam ler não a compreendiam porque em geral só se tinha a bíblia em latim ou grego.

Me surpreende como ''ateus'' que tanto pregam a ignorância dos ''crentes'' a respeito das provas da ciência se achem no direito de falar algo sem se darem ao trabalho de conhecer minimamente o objeto que pretendem criticar.

Mas observando o texto biblico, a minha INTERPRETAÇÃO é mais ou menos a seguinte. Deus é o dono de uma bela mansão, onde se tem de tudo e TODOS podem entrar, desde que limpem os pés. Aí, chegam duas pessoas, uma delas aceita limpar os pés para entrar, a outra não aceita. Aquela que aceitou pode entrar e curtir a festa, a que não limpou fica de fora, onde pode ser que seja vítima de bandidos.

De repente, um bando de malfeitores pegam esse cara que recusou-se a limpar seus pés e entrar na casa e o barbarizam de todas as formas possíveis, enquanto os que estão dentro da casa estão protegidos, pois seguiram as regras exigidas pelo dono da casa.

Desculpe, o dono da casa estabelece a regra. Aquele que não as obedece e por isso não entra na casa foi vítima da sua própria arrogância. Você não é obrigado a seguir absolutamente ninguém, nem obedecer nada. Mas o mundo é um lugar simples. ''Aquele que pode mais, chora menos", portanto, você não tem que obedecer nada que você não ache que deve.

É como quando somos crianças e nossa bola cai na casa do cachorro bravo. A placa está lá. Sabemos que pode ser que o cachorro nos veja e que ele vai nos morder se nos alcançar, contudo, pular ou não o muro fica a critério de cada um. Cada um deve avaliar o risco de se fazer ou não as coisas.

Outra coisa que eu acho que aqueles que creem estão em vantagem sobre os ateus, é que se eles estiverem errados, não vão nem saber que acreditaram em uma mentira, pois os mortos nada sabem, não sabem nem que estão mortos. Enquanto no caso dos ateus, se descobrirem que estão errados, só vão perceber isso quando estiverem no colo do capeta.


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

''Sinto Muito"

Hoje li uma matéria sobre aquele padre irlandês que atrapalhou o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima em Atenas, nas olimpíadas de 2004.

Não sei se vocês se lembram, mas a História é que o brasileiro vencia a maratona, liderava desde o quilômetro 20 (lembrando que uma maratona tem 42 quilômetros e cento e noventa e cinco metros), quando um louco idiota invadiu a pista e segurou o brasileiro.

O ''idiota'' era o padre irlandês Cornelius Neil Horan, que diga-se de passagem, nem celebrava mais as missas em sua paróquia, pois foi afastado pelos superiores por falar coisas que não estavam nos dogmas daquela religião.

Ele afirmou na entrevista que gostaria de vir ao Brasil, pedir desculpas ao Vanderlei e que não era uma pessoa ruim, ele apenas queria ''aparecer na tv''. Aaah, então tudo bem, né?

Um cara escolhe ser um atleta, dedica sabe-se lá quantas horas do seu dia por não sei quantos anos para tornar-se competitivo, e quando tem a chance de vencer e obter um título que seu país não possui, que é o primeiro lugar em uma maratona olímpica, vem um ''idiota'' que é um cara legal, mas quer aparecer na tv sem muito esforço, e "caga" em anos de dedicação do atleta. Mas tudo bem, ele ''sente muito''.

Cornelius comentou que gosta de dançar nas ruas e em eventos para completar sua renda, e que se vier ao Brasil vai se sustentar aqui dançando inclusive para os índios (não tem jeito, o mundo vê mesmo agente assim, devem imaginar que São Paulo deve ter milhões de OCAS e se surpreendem quando descobrem que já temos até prédios).

Então... acho que se ele vier, e alguém de repente quebrar as pernas dele e prejudicar seu ''ganha-pão'' basta que a pessoa diga que sente muito e que só queria sair na mídia, que aí fica tudo bem.

Obs: Tenho um amigo que acha que ''desculpas'' só são sinceras (e mesmo assim nem sempre) quando dizemos por pisar no pé de alguém, para todo o resto foi de propósito.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Batman: O cavaleiro das trevas ressurge



Assisti semana passa o último filme do batman.

Achei muito bom, mas alguns amigos argumentaram que o filme era previsível.

O filme tem defeitos, claro, mas acho que todo julgamento deve ser feito levando-se em conta o que o filme se propõe a apresentar.

É um filme de herói, que fala de pessoas com habilidades sobre-humanas. Ou alguém aí duvida que pela PROPOSTA do herói ele tem habilidade suficiente pra bater no Anderson Silva até o campeão do UFC cagar?

Coisas positivas: O filme tem muita ação, boas sequências de luta, o desenrolar final da trama foge do comum. O Bane é apresentado com uma visão diferente da apresentada nos quadrinhos, não aborda-se o ''anabolizante'' que ele utiliza e apresenta uma explicação legal para o uso da máscara.

Coisas negativas: O Robin é muito fraquinho (ops, spoiler? hehehe) e nenhum dos Robins, tinha esse nome como sendo seu nome verdadeiro (ops, spoiler de novo). Explosões que arremessariam pedras e matariam os policiais do outro lado parecem simplesmente ''desintegra-las", mas nesse caso, volto ao universo de super-heróis e acho que dá pra aceitar essas pequenas falhas.

No final das contas, minha opinião é que o filme vale a pena. Se não assistiram, assistam.


Começo do julgamento do MENSALÃO no STF

Pessoal, hoje começou o julgamento do mensalão.
Eu espero que o Brasil seja bem representado pelo Supremo Tribunal Federal, que o julgamento seja justo, quem é culpado que seja condenado, quem não tiver a culpa comprovada que saia tranquilo.

O que devemos observar e cobrar é que os ministros do STF não façam corpo mole.

Acho engraçado que o ministro Lewandowski estudou verticalmente o tema antes de ser colocado no plenário e já veio com toda a argumentação pronta sobre o questionamento feito no plenário.

Vamos ficar de olho.